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Polícia ouve testemunhas para identificar suspeitos de matar mulher grávida
Bento Gonçalves – A Polícia Civil descartou a possibilidade de que o assassinato de Andressa Weber Erbice, 24 anos, grávida de sete meses e morta na noite desta terça-feira (21), no bairro Santo Antão, em Bento Gonçalves, tenha ocorrido por engano. Na primeira avaliação da polícia, os criminosos poderiam ter se confundido de alvo porque não teriam visto quem estava no interior da residência. Porém, conforme novas informações apuradas pelo delegado responsável pelo caso, Álvaro Becker, eles sabiam contra quem estavam atirando porque tiveram contato direto com a vítima antes de efetuar os disparos.
Os próximos passos da investigação, de acordo com o delegado, serão a busca de relatos de mais testemunhas e de possíveis imagens de câmeras de segurança próximas do local. O suposto companheiro de Andressa, que seria o pai da criança, estava na casa no momento do crime e já foi ouvido pela polícia. A identidade dele está sendo preservada para não atrapalhar as investigações. Apesar da mudança das circunstâncias em que o crime teria acontecido, permanece a linha de investigação adotada pela polícia inicialmente: de que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas relacionado ao tráfico. A mulher tinha antecedentes criminais, mas eles não foram divulgados pela polícia.
Fonte: Pioneiro