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Prefeito gaúcho pode sofrer impeachment menos de um mês após a posse
Caxias do Sul – Empossado no último dia 9 de janeiro, o prefeito de Caxias do Sul, Flavio Cassina (PTB), já é alvo de um processo de impeachment, que começa a ser analisado nesta terça-feira, 4, na primeira sessão deliberativa de 2020. O pedido contra Cassina é assinado por Rodolfo Pereira Valim Júnior, morador e presidente da Associação de Moradores do Bairro (Amob) Mariland, e Michele Carpinski da Silva, moradora do bairro São Caetano.
O pedido de impeachment foi feito no dia 13 de janeiro, e aceito pelo Legislativo um dia mais tarde. O processo também se estende ao vice-prefeito, Elói Frizzo (PSB). Rodolfo e Michele alegam que Cassina e Frizzo não renunciaram aos cargos de vereador quando da posse como prefeito e vice. O presidente do Legislativo, Ricardo Daneluz (PDT), afirma que os mandatos de ambos foram extintos no momento em que assumiram o Executivo.
Cassina substituiu Daniel Guerra (Republicanos), que foi cassado em processo similar pela Câmara Municipal, no final do ano passado, por se recusar a ceder uma praça municipal para um tradicional evento religioso, negar a realização da Parada Livre no Centro e por fechar o Postão 24h sem consultar o Conselho Municipal de Saúde.
Fonte: Rádio Caxias