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Justiça Federal decreta prisão preventiva de seis sócios da Unick
Estado – A Justiça Federal no Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de seis sócios da Unick presos por suspeita de fraude financeira no mercado de moedas virtuais, usando um esquema de pirâmide financeira. Uma pessoa ainda está foragida desde a operação deflagrada no último dia 17, quando as nove pessoas foram detidas.
A Polícia Federal não informou se o foragido está entre os seis com prisão preventiva decretada na noite de sexta-feira, 25, ou se o mandado contra ele expirou. Com isso, ao menos três pessoas devem ser liberadas neste sábado, 26, quando a prisão temporária dos 10 investigados – que foi prorrogada por mais cinco dias – expirou. Segundo a Polícia Federal, as prisões preventivas foram decretadas por tempo indeterminado.
O objetivo não foi revelado, mas, geralmente, é para garantir ordem pública ou econômica e para garantir lei penal quando há prova suficiente da autoria criminal. Todos foram presos no dia 17 deste mês, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lamanai. Os mandados de busca, apreensão e prisões ocorreram em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Caxias do Sul. A ofensiva se estendeu a outros três estados brasileiros.
A Unick, com sede em São Leopoldo, tinha cerca de um milhão de clientes. Conforme o inquérito, clientes da empresa recebiam a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido no prazo de seis meses.
A empresa chegou a captar R$ 40 milhões por dia, mas movimentou R$ 9 bilhões, segundo a PF, com cerca de 1 milhão de clientes em 14 países. Os valores dos clientes seriam aplicados no mercado de foreign exchange (Forex), compra e venda de moedas, ato permitido apenas a instituições financeiras e pessoas físicas com autorização oficial. A PF encontrou R$ 200 milhões em contas bancárias dos investigados e mais R$ 53 milhões em criptomoedas em nome da empresa.
* Com informações de GauchaZH.