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Rafael deveria ter feito a cirurgia aos três meses, mas já está com sete; saiba como ajudar

14/10/2025 - 09h34min

Atualizada em 14/10/2025 - 09h45min

Rafael deveria ter feito a cirurgia até os três meses - mas já está com sete (Imagens: arquivo família)

Por Cleiton Zimer

Em Lindolfo Collor, a luta do pequeno Rafael Samuel Santos Oliveira, de apenas sete meses, mobiliza cada vez mais pessoas. O bebê nasceu com pé torto congênito (PTC) — uma condição que exige tratamento precoce para evitar sequelas motoras — e precisa com urgência de uma cirurgia para poder andar.

As doações podem ser feitas pela plataforma Vakinha, no link: vakinha.com.br/5760292.

Desde o nascimento, os pais, Jaíne Deise Santos da Roza, 28 anos, e Ariel Nunes de Oliveira, 32, aguardam atendimento pelo SUS. No entanto, após sete meses de espera sem retorno, o tempo se tornou o maior obstáculo.

Meu filho Rafael foi diagnosticado quando nasceu, e desde então ele está aguardando na fila do SUS para iniciar o tratamento. Só que hoje ele está com sete meses de vida e ainda não foi chamado”, contou Jaíne.

Na imagem, o pé que precisa passar por cirurgia.

A JUSTIÇA, ALÉM DE MOROSA, É CUSTOSA

O casal buscou ajuda judicial, mas não conseguiu arcar com os custos iniciais (a própria Justiça pede três orçamentos). “Cada consulta com um ortopedista pediátrico custa entre R$ 400 e R$ 500. Fizemos uma com muito esforço, e o médico disse que o tratamento deveria ter sido iniciado até os três meses. Agora já está atrasado e pode gerar dor, e talvez o pezinho não fique totalmente reto como o outro”, explica a mãe.

O tratamento completo custa cerca de R$ 34 mil, incluindo internação hospitalar, a cirurgia de tenotomia, trocas de gesso semanais, acompanhamento médico pós-operatório. Ontem (13), quando a história foi divulgada, a vaquinha somava R$ 1.135. Nesta terça-feira (14), o valor já ultrapassa R$ 4.800 — mas ainda é apenas o início da jornada.

FUTUROS DESAFIOS

Além do pé torto, Rafael está sob investigação por uma possível síndrome de Moebius, que pode causar paralisia facial e deformidades. “O pediatra disse que isso pode esperar pelo SUS, mas o pezinho não. Logo ele vai começar a se levantar, a se agarrar nas coisas, e ele não vai conseguir. Eu quero muito que meu filho tenha uma infância sem limitações”, diz Jaíne, emocionada.

As doações podem ser feitas pela plataforma Vakinha, no link: vakinha.com.br/5760292.

Desempregada, vivendo apenas com a renda do marido e sem familiares próximos, a jovem mãe diz que a situação tem sido extremamente difícil. “Pagamos aluguel, o neném não mama leite no peito, e eu sou mãe de primeira viagem. Está sendo muito difícil pra mim, estou sofrendo muito com isso. Peço do fundo do meu coração que quem puder ajudar para fazermos este tratamento o quanto antes, agradeço do fundo do meu coração”, finalizou. 

Ela também esclarece que o valor mínimo de R$ 25 não é uma exigência dela, mas sim, da plataforma Vakinha. Dúvidas, também é possível entrar em contato com a mãe pelo 51 99726-6415.

 

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