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Colheita de abóbora gigante em Santa Maria do Herval

28/02/2024 - 06h00min

Miguel mostra a abóbora na balança com seus 45 quilos – o normal seria em torno de 20 kg (FOTOS: arquivo pessoal)

Pesando 45 kg, foi uma surpresa e tanto

Por Cleiton Zimer

Santa Maria do Herval | Um dos maiores prazeres de quem trabalha na lavoura – seja pequeno ou grande produtor –, é fazer uma boa colheita. É na verdade a única recompensa desejada por quem aposta e investe no cultivo da terra.

Agora, quando essa colheita vem recheada por uma surpresa ‘grande’ é ainda mais satisfatório. Foi o que aconteceu com o casal de aposentados Miguel e Cecília Schmitz, ambos 61 anos: colheram uma abóbora gigante pesando incríveis 45 quilos.

Foi uma surpresa. As pessoas nem estão acreditando quando falamos”, comenta Cecília.

Além desta em destaque colheram outras – e nenhuma pequena, todas numa média de 35 kg. “Usamos para tratar os porcos. Quando tem muito a gente dá para os vizinhos que alimentam os animais. Eles gostam muito.”

Cecília, além da abóbora, mostra nas mãos os milhos de qualidade que colheram

ZELO PELO QUE SE FAZ

Eles moram no Centro mas possuem uma chácara no bairro Vila Nova. Vão dia sim dia não. Cultivam de tudo um pouco e sempre com muito zelo. “Deve-se sempre plantar com amor”, afirma Miguel, igualmente surpreso com o que a abóbora. Afinal nunca colheram uma deste tamanho.

Ele, por muitos anos, foi motorista de ônibus e caminhão na Indústria de Calçados Henrich e Cooperativa Piá, respectivamente. Já ela trabalhou na fábrica de calçados.

Mas aposentadoria não significa parar. Foi por isso que decidiram começar com uma horta e vagarosamente foram ampliando e, hoje, plantam desde arroz, feijão, amendoim, mandioca, cebola, batata.

A prioridade é para consumo próprio mas, claro, sempre sobra alguma coisa e isso é vendido. “O que plantamos as pessoas gostam de comprar porque é sem agrotóxico. Sempre nos pedem quando vamos colher um cacho de banana”, ressalta Cecília.

O casal colheu várias. Repare, ao fundo, que nenhuma é pequena

Sim, roça é qualidade de vida

O casal diz que trabalhar na roça tem um significado especial. Não é nem pela necessidade mas sim pela qualidade de vida: a de não ficar parado e de ter alimentos saudáveis.

Ficar em casa, só no terreno, não vale a pena. Assim estamos em movimento. É um prazer quando se colhe algo bonito. Em tudo é assim”, afirma Cecília.

Mas qual é o peso médio?

O extensionista da Emater no Teewald, Charles Rech, conta que essas abóboras são naturalmente grandes, no entanto, não é comum encontrar nesta proporção. O ‘normal’ seria entre 18 e 22 kg.

Alguns fazem doces. Outros somente tratam os animais”, explica.

Na Vila Kunst também

Abóbora chega quase no ombro de  Ernani (FOTO: arquivo pessoal)

Ali perto, na Vila Kunst, o morador Ernani Schulz, 41 anos, também se surpreendeu com uma abóbora ‘de pescoço’ que colheu recentemente. Ela tem um formato bem mais alongado que o comum. Quase chega no ombro dele, como mostra a foto.

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