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DIA DO PROFESSOR: “É a profissão mais nobre”

15/10/2023 - 15h15min

Atualizada em 15/10/2023 - 23h20min

Leila Wendling professora da escola Affonso Wolf (Créd. arquivo pessoal)

Leila e Vera são exemplos de professoras que engrandecem a profissão

por Bruno Wingert

Dois Irmãos/Morro Reuter – O Dia do Professor foi comemorado neste domingo, 15 de outubro. É um momento especial para expressar gratidão e reconhecimento aos educadores que desempenham um papel fundamental na sociedade. Estes mestres, com sua paixão, paciência e comprometimento, moldam mentes, inspiram sonhos e deixam uma marca duradoura na vida de cada criança, jovem ou adulto que ensinam. 

 LEILA WENDLING

A professora Leila Wendling, da escola Affonso Wolf, destaca a importância de exercer a profissão, ainda mais nos dias de hoje. “Apesar de nosso trabalho, muitas vezes, não ser reconhecido, acredito que ainda temos uma missão, pois não é fácil diante de tanta tecnologia estarmos firmes no nosso objetivo. Muitas pessoas podem não acreditar, mas meus alunos de segundo e terceiro anos adoram quando olho seus cadernos e coloco carimbos e adesivos, isso me deixa muito feliz, pois eles ainda precisam de atenção e valorização”, salienta.

Leila cita como começou sua trajetória. “Quando criança estudei no Colégio São Judas Tadeu, em Porto Alegre, depois cursei letras, português, inglês e literaturas, na Faculdade Porto-Alegrense de Educação, ciências e cetras. Comecei a lecionar há 24 anos, primeiramente, na Escola Estadual 10 de Setembro, depois trabalhei em algumas escolas municipais e agora estou lecionando somente na Escola Técnica Affonso Wolf”.

Para a professora ainda ainda existem alunos dedicados. “E enquanto houver alunos preocupados com seu futuro, estaremos sempre dispostos a transmitir-lhes conhecimento. Não me refiro somente a conteúdo, mas sim a ter conhecimento de vida, pois temos muitos ensinamentos de vida a repassar a eles”, complementa a professora Leila.

VERA SCHNEIDER

Professora Vera Schneider sente muito orgulho da sua profissão Créd. divulgação


A professora Vera Schneider fala do seu orgulho por ter sido professora. “No meu ver, é a profissão mais nobre, ninguém na vida cresce e constrói sem ter um professor, seja ele de qualquer área que for, até os pais são devidos professores. Me aposentei,
e me sinto uma pessoa realizada com minha trajetória como professora, faria tudo de novo. Na época que eu lecionava era mais difícil, caminhava 12km por dia para me deslocar de uma escola para outra. O professor era tudo, hoje me sinto muito orgulhosa da minha caminhada.”

Vera relembra como começou a lecionar. “Sempre estudei em escola pública nos municípios de Morro Reuter, Dois Irmãos e Novo Hamburgo, desde dos primeiros anos até o ensino médio. Fiz minha graduação na Universidade Feevale, como a pós-graduação na área de psicomotricidade. Comecei a dar aula aos 18 anos, no supletivo noturno, onde sem experiência mas com muita vontade, tinha uma turma de 51 alunos, consegui superar as dificuldades. Dei aula para todas as turmas, desde o maternal até o terceiro ano do ensino médio. Fiquei 21 anos na escola 10 Setembro em Dois Irmãos.”

Ela diz que sua vida foi toda foi em sala de aula, nas três redes de ensino. “Estive em sala durante 36 anos da lecionando, não me arrependo. Tentava sempre trabalhar com a pessoa, em todos os sentidos, tanto na área emocional e passando muito valores aos alunos.”

 

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