Região
Kaufmann (PSB) define vereança em Dois Irmãos como desafiadora
Para ele, “o apelo pelo assistencialismo em cidades menores é muito grande e o coletivo pouco valorizado.”
Por Nicole Pandolfo
Dois Irmãos – Darlei Kaufmann foi eleito vereador em 2020 com 653 votos pelo PSB. Bancário, graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão de pessoas, Darlei considera seu mandato até então como “desafiador, pelo fato de ter que dividir o tempo entre o trabalho profissional, função legislativa e sua família”, mas também o caracteriza como um constante aprendizado.
Por uma educação mais socioemocional
Quando questionado sobre suas conquistas e objetivos como vereador, Kaufmann destaca que, no que se refere a educação, tem estudado projetos voltados para uma “educação mais socioemocional”.
“No esporte, venho buscando ainda a formação de uma liga, a criação de um conselho e a terceirização da organização dos campeonatos municipais. Na saúde estamos sempre cobrando medidas para termos um atendimento mais humanizado”, relata.
Principal projeto
Darlei considera difícil a tarefa de mensurar o impacto dos projetos e das emendas feitas. Ele explica: “Ao todo, excluindo as moções, são 66 matérias legislativas, todas no site do legislativo, que estive direta ou indiretamente envolvido. No primeiro ano buscamos tornar mais rígidas as punições para os catadores clandestinos e, também, dar mais proteção a nossa cooperativa de reciclagem. Na mobilidade urbana conseguimos, através de uma emenda, e junto com a prefeitura, fazer calçamento em três ruas transversais à avenida Anita Garibaldi no Bela Vista que ofereciam riscos aos moradores.”
Sobre legislar em Dois Irmãos
O vereador destaca os desafios de legislar em uma cidade, segundo ele encantadora, mas que está em constante crescimento: “O apelo pelo assistencialismo em cidades menores é muito grande e o coletivo pouco valorizado. Sou hoje presidente da comissão de pareceres e passo, praticamente, boa parte do meu final de semana estudando os projetos.
Próximas eleições
“Tenho uma opinião definida que o mandato, para qualquer cargo eletivo, deveria ser de cinco anos e sem reeleição. Quatro anos passam muito rápido. Desta forma, muito provavelmente, meu nome estará à disposição para mais uma única e definitiva candidatura”, afirma o vereador.