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Região

Uma história de vida ligada ao futebol em Dois Irmãos

01/11/2023 - 07h00min

Atualizada em 30/11/2023 - 17h36min

Cabo joga futebol desde criança em Frederico Westphalen (foto: Bruno Wingert)

Bruno Wingert

Popular “Cabo” sempre jogou futebol desde a infância e segue até os dias de hoje

Muitas pessoas começam a jogar futebol desde cedo, é o caso de Nílton Buzzatto, popular “Cabo”, de 72 anos, que desde pequeno estava correndo atrás de uma bola de futebol. Seja no amador ou profissional, o futebol é uma paixão que mexe com as pessoas, e muitos tem os sonhos de se tornar profissional.

Manter a vida social ativa é uma das coisas mais importantes na terceira idade. A interação interpessoal pode ser essencial na prevenção do desenvolvimento de doenças. Por isso, praticar exercício como jogar futebol na terceira idade podem ser ótimas opções para incentivar essa socialização.

Cabo é natural Frederico Westphalen, e começou ajudando seus pais em casa, mas desde cedo tinha o sonho de jogar futebol, aos 16 anos já jogava no amador da região, ao mesmo tempo que conciliava o trabalho com o futebol. Ele é viúvo da sua esposa Beatriz, onde tiveram 3 filhos, netos, e bisnetos.

Time campeão estadual de futsal em 1996 (foto: Bruno Wingert)

 TRABALHO E CAMPEÃO DO ESTADO

Em 1982, começou a trabalhar na Corsan no tratamento de água, o que mudaria sua vida e cada vez mais e se aproximaria o futebol a sua realidade. Eu muitas vezes, ele tinha que trabalhar em outras cidades, aí jogava em times do município que iria transferido para trabalhar.

Antes de fraturar a perna Cabo era zagueiro na sua cidade, onde atuou na União Frederiquense de Frederico Westphalen, com essa lesão, ele começou a ser goleiro e desde então nunca mais saiu.

Um dos lugares mais especiais que Cabo chegou para trabalhar foi a cidade de Seberi, além de jogar futebol amador, ele teve a honra de ser campeão estadual de futsal profissional, a antiga Série Prata do futsal gaúcho.

É minha maior conquista ser campeão de futsal do Estado do Rio Grande Sul, foi um título muito importante, o maior da minha carreira, chegar em Seberi e conquistar o campeonato com CMD. Hoje, Seberi tem um futsal profissional muito graças a nós que conquistamos lá traz. Sabe é um orgulho muito grande ter sido atleta e ainda mais como goleiro. O futsal na época era muito pegado, tinha muita competição”, contou Cabo.

CHEGADA A DOIS IRMÃOS

No final de 1996, Cabo chegou a Dois Irmãos, transferido para a corsa do município. Já com a família ele veio para cidade, mas o futebol nunca deixou de lado, No município ele mesmo com 72 anos, continua jogando futebol. “Jogo duas vezes por semana, aqui no Primavera e no Centro”.

Me adaptei muito bem a Dois Irmãos é uma cidade muito boa de se viver e tranquila, estou a 30 anos aqui é muito agradável de se viver, hoje vivo bem jogo minha bola, continuo correndo. Quando cheguei em Dois Irmãos, fui convidado a participar do veterano no União. Foi muito bom para mim, minha adaptação foi muito boa, e conheci muita gente”, complementa Cabo.

FOTO: di jornais bw

<LEG> Cabo guarda até hoje jornais da época que foram campeões

Créd. Bruno Wingert

Cabo guarda até hoje jornais da época que foram campeões (foto: Bruno Wingert)

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