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Região

Prazo final para entrega do IRPF se aproxima: ainda há tempo para revisões e destinações aos fundos sociais

20/08/2024 - 11h13min

Atualizada em 20/08/2024 - 11h13min

O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS) lembra que o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2024 para contribuintes de municípios afetados por calamidade encerra-se no dia 30 de agosto, às 23h59min.
Segundo especialista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), é essencial que os contribuintes contatem seus profissionais contábeis e aproveitem esse período para revisitar pontos importantes da declaração, a fim de garantir que todas as informações estejam corretas e atualizadas. “O contador pode identificar oportunidades de otimização fiscal e garantir que todas as informações sejam declaradas corretamente, além de orientar sobre as destinações aos fundos sociais, que podem ser realizadas sem custos adicionais para o contribuinte”, destaca Eliane Soares, conselheira do CRCRS.
Até o momento, as destinações do IRPF aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) e da Pessoa Idosa já somam R$108,4 milhões em recursos arrecadados, com potencial para chegar a R$644,05 milhões até o final do prazo. “Destinar é um ato efetivo de cidadania, uma vez que alcança atividades significativas no desenvolvimento de crianças, jovens e idosos em situações de vulnerabilidade. O trabalho do profissional da contabilidade é fundamental nesse processo, a fim de assegurar que a destinação seja feita com segurança e de forma alinhada aos objetivos sociais”, reforça a coordenadora da comissão de estudos CRCRS Voluntário, Aline Gauer.
Para quem já enviou a declaração, e reside nos 399 munícipios previstos na prorrogação, ainda é possível por exemplo realizar a troca de modelo de declaração para o modelo completo, até o dia 30/08, para fins de destinação do IR e/ou a retificação. “A retificação permite corrigir informações e assegurar que tudo esteja em conformidade, sempre com o suporte de um profissional contábil”, conclui a conselheira.

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