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“Tá na hora de parar de querer proibir”, diz vereadora de Ivoti sobre venda de remédios

19/02/2020 - 16h53min

Atualizada em 19/02/2020 - 18h03min

Projeto é da vereadora Rafaella e foi criticado por Marli na sessão desta semana (Créditos: Arquivo/Ana Veiga)

Ivoti – Com a volta das sessões da Câmara, alguns projetos voltaram a ser discutidos. Um deles é o que trata sobre a proibição da venda de medicamentos em mercados, armazéns, empórios e afins. A iniciativa é da vereadora Rafaella Lima (PSD).

A vereadora Marli Heinle Gehm (MDB) demonstrou não ser favorável ao projeto. Ela citou quem em países desenvolvidos os mercados vendem medicação e citou que nos Estados Unidos tem locais parecidos com farmácias que vendem perfumes, balas e até bebidas alcoólicas. “Tá na hora de parar de querer proibir. Deixa o pessoal negociar, trabalhar. Eles querem vender, deixa eles”, comentou.

O vereador Jânio Droval (Russo – PDT) foi outro que criticou o projeto. “Passei nos mercados e eles disseram que não vendem medicamentos. Não precisa essa lei”, comentou. Ele destacou que farmácias vendem outros produtos como pão e sorvete.

Por fim, Leonir Schuler (PSB) questionou quem vai fiscalizar essa proibição. “Quanto projeto já foi criado baseado em cima de lei estadual ou federal e não tem fiscal? Só aprovar projeto e não acontece nada”, disse.

“Deixa o pessoal negociar”, diz Marli ao criticar proibição da venda de remédios

 

O PROJETO 

Na justificativa, ela apresenta que há risco no uso indevido de remédios. “Mesmo os medicamentos sem prescrição, não devem estar à disposição em estabelecimentos que não sejam da área da saúde. Esses isentos de prescrição não são isentos de risco”, informa o projeto.

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