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Novo Hamburgo: mulher acusada de auxiliar na morte da filha de 4 meses é condenada por omissão

19/07/2019 - 14h50min

Atualizada em 22/07/2019 - 09h11min

Novo Hamburgo – Uma mulher de 34 anos, que respondia um processo por ter auxiliado na morte da própria filha, foi julgada por Júri Popular nesta quinta-feira, mas acabou sendo condenada apenas por omissão.

A acusada, que atualmente mora em Estância Velha, foi condenada a sete anos de reclusão e cumprirá a pena, inicialmente, no regime semiaberto. Ela não compareceu ao julgamento, pois não foi localizada pela Justiça para ser notificada.

Ontem, após o júri, a juíza Angela Roberta Paps Dumerque determinou a prisão da mulher, mas nesta sexta-feira revogou o mandado em razão da acusada ter comparecido à Vara de Novo Hamburgo, espontaneamente, e comprovou o endereço.

Por conta disso, a mulher poderá recorrer em liberdade.

RELEMBRE O CASO

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, a mulher e o ex-companheiro, Vinicio Lair Steffens, teriam matado Ágata Vitoria de Oliveira, de apenas 4 meses de idade, entre a noite do dia 28 de janeiro de 2016 e a manhã do dia 29 de janeiro de 2016, tendo como local dos a rua Israel Silvestre de Vargas, 11, bairro Canudos, em Novo Hamburgo.

Na ocasião, a criança foi agredida pelo casal, sendo que Vinicio Lair Steffens aplicou direta e materialmente golpes com objeto contundente contra a vítima. Enquanto isso, a mãe da menina dava a ele apoio moral na medida em que nada opôs para fazer cessar a agressão, quando lhe incumbia dever legal nesse sentido.

Ainda segundo o Ministério Público, a mulher nada fez em prol da vítima após as agressões, deixando que conduzi-lá a socorro médico, contribuindo também, assim, com sua omissão, para o resultado morte, na medida em que a vítima somente foi conduzida ao atendimento que lhe era necessário tardiamente, chegando a óbito pouco tempo depois das primeiras manobras de socorro nela aplicadas.

Vinicio Lair Steffens acabou sendo encontrado morto no dia 30 de janeiro de 2016, um dia após a criança ser morta. O corpo dele foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro, em uma área de mata, nos fundos do Zoológico de Sapucaia do Sul.

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