Colunistas
Virou moda em eventos que reúne um público maior o anúncio da realização de obras
Foi assim em Lindolfo Collor e o prefeito Martin faz a mesma coisa. Ele anunciou uma série de obras durante a solenidade de abertura da Feira das Flores. Teve mais tempo para isso. O porque todos sabem. Era para ser novidade mas o vice Beto Schneider anunciou antes de viajar de férias. Aliás, por falar em Beto, ele vai ou não concorrer de vice de Martin. Acho que vai, mesmo depois de anunciar que abandonará a vida pública e depois voltar atrás. Beto é um baita diretor de Obras, trabalhar como um burro de carga. No entanto, o que atrapalha a vida pública dele é o uso indevido das redes sociais. Isto aumenta a rejeição. Se ficasse quietinho no seu cantinho o papo seria outro. As redes sociais expõem demais as pessoas. Depois que tu escreveu ali não tem mais volta. E muitas vezes as pessoas escrevem no impulso do momento e um segundo depois é tarde. O mesmo acontece com os filhos do presidente Bolsonaro. O próprio presidente tem a mania de usar as redes sociais e muitas vezes produzem um estrago que são obrigados a consertar depois. Já aconteceu várias vezes e é lamentável.
PROTAGONISMO
Uma palavrinha sobre a Câmara de Vereadores. Está na hora de alguém lançar um olhar sobre a legislação do meio ambiente ou ao mesmo fiscalizar o que os fiscais do setor andam fazendo. Tem uma situação aí que precisa ser esclarecida. Se o fiscal age de acordo com a lei nada a reparar. Neste caso tem que entrar em ação o legislador e se a lei não está muito clara que se mude ela. Casos de não permitir a abertura de negócios continuam acontecendo. A Câmara Municipal tem que se envolver em situações de conflito e tomar a iniciativa de resolver, sempre visando o bem estar das pessoas e das empresas do município. É claro que ninguém quer criar problemas para o meio ambiente. O que tem que se fazer é desobstruir exageros da lei, pois se sabe que se fizeram verdadeiras aberrações nos últimos 30 anos em termos de legislação, o que resulta no verdadeiro paraíso da burocracia estatal. Menos mal que os abusos estão sendo combatidos. Havia casos por este Brasil afora que chegaram às raias do absurdo total. Como aquele fazendeiro da Bahia, que depois de receber a visita pela terceira vez de membros do Ministério Público do Trabalho, que aplicaram multas e o acusaram de produzir situações análogas a escravidão, o que acarretará possivelmente a perda das terras, resolveu fechar a fazendo e demitir 400 funcionários. Ele fez muito certo. Um país que chega a este ponto, quando não é o caso como o deste fazendeiro, tem que quebrar mesmo como o Brasil está hoje.
14%
Falando em fazendeiro e meio ambiente, 14% de toda a área do Brasil é reserva indígena. Dá mais ou menos três estados do Rio Grande do Sul. É um negócio impressionante o que fizeram com este país nos últimos 30 anos em que o país esteve entregue a centro esquerda, que agia como se os empresários e produtores rurais fossem criminosos e não geradores de riqueza que mantiveram o país de pé.