Colunistas
Está todo mundo reclamando de luminárias queimadas pela cidade
Na entrada da cidade há duas e o relógio do pórtico na entrada também não funciona. Por outro lado, pessoas que reclamaram de luminárias queimadas tiveram o problema resolvido em pouco tempo. Sei que um tempo atrás a Prefeitura tinha a solução do problema. Se ele continua hoje deve ter havido algum ruído no meio do caminho. Vamos ver com a administração municipal para responder aos leitores de forma concreta. Aliás, o prefeito Martin está de férias e assumiu no seu lugar o vice Beto Schneider.
FIGURAÇAS
Uma igreja evangélica promoveu neste feriadão um encontro de fiéis com palestras de pessoas importantes. Estiveram em Ivoti nada mais nada menos do que Alex Dias Ribeiro, ex-piloto de Fórmula 1. E Baltasar Maria de Morais Junior, o Artilheiro de Deus. Baltasar foi atacante do Grêmio na década de 80 e marcou o gol do título de campeão brasileiro no Morumbi contra o São Paulo em 1981. Ele era conhecido como Artilheiro de Deus e esteve em Ivoti, mais precisamente na Cidade Nova, na tarde de ontem, proferindo uma palestra.
SUMIRAM I
Você anda pelos diversos municípios da região, e o mesmo acontece em todo o Brasil provavelmente, e não se vê obras pelas cidades. Está tudo parado. Vez por outra se vê uma inauguração de escola ou creche. Vez por outra se vê o recapeamento de uma rua. Vez por outra a gente topa com uma placa indicando obra. O povo brasileiro se esqueceu que obras viárias de melhorias deveriam se multiplicar pelas cidades. E quando elas acontecem ainda são feitas ou com dinheiro emprestado ou com o repasse de verbas de parlamentares. Ainda na abertura da Schmierfest um deputado federal ali presente falou em verbas que ele destinou para o município vizinho. 200 mil para isto e 200 mil para aquilo. Primeiro, deputado federal anunciar verbas para municípios só existe mesmo no Brasil. É consequência direta do fato de 65% do bolo de impostos que pagamos ficar em Brasília. Os prefeitos, que tiveram que passar a se responsabilizar por várias atribuições do Estado e da União sem o respectivo repasse de recursos para tal, ficaram sem dinheiro para obras.
BURACO
Você anda pelos municípios e não vê obras. Estou falando em obras para valer. E feitas com recursos próprios. Uma das exceções talvez seja municípios pequenos que cuidaram da saúde financeira a vida toda. Em Hortêncio, por exemplo, você só anda em asfalto, mesmo pelo interior do município. Mas na média acabaram as obras. Os prefeitos tratam de pagar a folha e o custeio da máquina. A partir daí não sobra nada para fazer obra grande alguma. A principal razão todo mundo sabe. Na década de 90 o município de Presidente Lucena pagou 470 mil reais para alargar de 9 para 12 metros a largura da VRS-865 que corta o município e que estava sendo asfaltada. Em Ivoti ficaram os 9 metros feitos pelo Estado. Picada Café também. O custo para o alargamento foi pago pela Prefeitura. Atualizando o valor daria 2,6 milhões. Para fazer isto hoje nem pensar. Este é o tamanho do buraco em que nos enfiamos. Em 25 anos inviabilizamos o Brasil. Sem reformas não saímos do buraco.