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Coluna Nova Petrópolis

Nova Petrópolis: atenção para o dia 7 de abril!

19/03/2020 - 11h00min

Atualizada em 19/03/2020 - 15h02min

Ontem tive acesso e me surpreendeu muito positivamente o “Exercício de projeção de casos para o Rio Grande do Sul”. Trata-se de um estudo feito pelo governo do Estado para projetar como será o avanço dos casos de coronavírus no território gaúcho. Analisando-se situações já ocorridas em países da Europa e da Ásia, chegou-se a três cenários: extremo (como em Itália, Irã e Coreia do Sul); agressivo (França, Espanha e Alemanha); e moderado (Japão). Nestes países, foi encontrado um padrão geométrico na trajetória dos números a partir do 50o paciente. E esse padrão é mais preponderante nos 14 dias seguintes ao 50o caso. Após esses 14 dias, a trajetória pode ser diferente, conforme as decisões tomadas até então. Com base nestes padrões, foi estabelecido um calendário para o Rio Grande do Sul. Possivelmente o 50o caso surgirá no dia 24 de março, terça-feira da semana que vem. No dia 31 se completariam os 7 primeiros dias após o 50o caso e, de acordo com as projeções, devemos ter entre 111 e 465 casos no Estado. Transcorridos os 14 dias, no dia 7 de abril poderemos ter 245 casos no cenário moderado, 3.533 casos no cenário agressivo ou 4.340 casos no cenário extremo. Tudo bem que o Rio Grande do Sul não é um país e que essas projeções sempre passam longe da exatidão dos números. Mas a mensagem que esse estudo nos traz é extremamente importante, pois mostra a importância de se ter todos os cuidados recomentados pelas autoridades nas próximas semanas. Entre 245 e 4.340 casos há uma diferença absurda! E outra: por volta do dia 7 de abril saberemos qual será o destino da crise que ora se inicia.

SHOW DO THOLL

Ontem começaram os interrogatórios da CPI do Natal e como pode ser lido na reportagem do Dário Gonçalves na edição de hoje, começaram a surgir alguns números até então desconhecidos do público. Conforme o relato do contador da Prefeitura, Roberto Dellinghausen Silveira, o show do Grupo Tholl no Centro de Eventos custou R$ 42 mil. E a venda de ingressos proporcionou receita de pouco mais de R$ 15 mil. Significa que o município teve que subsidiar cerca de R$ 27 mil do cachê deste show. Vale lembrar que os ingressos tiveram preços variados, de R$ 30, R$ 40 e R$ 50. Então, para que a bilheteria bancasse o valor do show na íntegra, teriam que ter aparecido mais 900 pagantes de valor mínimo (R$ 30). Ainda considerando o valor mínimo de ingresso, o público efetivo não passou de 500 pessoas.

REDE DE ÁGUA

Ontem a Prefeitura fez a licitação para a obra de ampliação da rede de água no Canto Maahs, em São José do Caí. Só que a licitação deu deserta, ou seja, sem empresas interessadas na obra. Certamente um novo edital terá que ser publicado. Aí tem-se até uma situação curiosa. Com a grave crise que se desenha para os próximos meses, tudo o que as empresas querem é serviço. E melhor ainda se for serviço prestado para uma prefeitura como a de Nova Petrópolis, que tem bom histórico de pagamentos. Por isso, se a licitação da rede de água for refeita daqui duas ou três semanas, acho que o número de empresas interessadas será bem diferente.

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