Coluna Santa Maria do Herval
Bastidores políticos borbulham
Por Cleiton Zimer
FÉLIX
Félix Alles (PDT) será o presidente da Câmara de Vereadores em 2024. Não há nenhuma novidade nisso, era o acordado da coligação.
A questão é que ele ficou para o último ano estrategicamente. Lá em 2017 um jogo político o impediu de assumir a cadeira mais alta do Legislativo ao se eleger o mais votado em seu primeiro mandato.
Ele esperou por sete anos. Agora, no período eleitoral, tudo aponta que dará o que falar – isso já ficou claro na sessão da última terça-feira onde foi eleito por unanimidade: alfinetou a oposição tecendo críticas e falando de “promessas infundadas”.
LEANDRO
E assim se despede a gestão de Leandro Lechner Kich (PSB) que presidiu a Casa em 2023 – no terceiro ano do seu primeiro mandato.
Tal qual como Diego em 2021 que trouxe a população para a Câmara, como Cleidir em 2022 que atualizou a Lei Orgânica e o Regimento Interno, Leandro deixa um legado frente ao Legislativo.
Kich levou as sessões para dentro das comunidades. Um projeto que abriu horizontes aos legisladores, fazendo-os entender melhor as prioridades dos moradores. Assim, parte das emendas impositivas foram, justamente, destinadas com base nestas visitas, como fez a vereadora Rúbia Reisdorfer – que destinou a de bancada do PSDB para capeamento asfáltico em frente a Comunidade de Linha Marcondes.
Ainda havia um projeto, mas que não saiu do papel por questões internas com o Executivo: um terreno para a construção da sede própria da Câmara. Leandro queria a doação de um que já é de posse do município, mas a negociação com a prefeita Mara não fechou.
SAÍDAS
E já está começando a dança das cadeiras de secretários que terão que deixar seus cargos para, eventualmente, concorrer em 2024. Eles terão de sair seis meses antes caso desejem concorrer a vereador e, quatro, para o cargo de prefeito ou vice.
As eleições serão dia 6 de outubro. E, aqui, só terá primeiro turno.
INTENSO
E a cada dia os bastidores políticos fervem mais. Alguns nomes que despontaram com força parecem estar esfriando e, assim, outros vão surgindo.
Ademir Schneider se filiou ao União Brasil. Está se desenhando uma possível coligação com PP e PSDB. No entanto Ademir pode não ser o candidato como estava sendo cogitado. Nomes novos podem ser apresentados.
O mdbista Gilnei Capeletti será candidato para prefeito. Mas seu vice segue indefinido. A preocupação é ter o nome certeiro e, ao mesmo tempo, não fragilizar a coligação – porquê há vários de fato interessados e uma ruptura não seria interessante, porém agradável para o outro lado que busca fortalecimento.