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Corpo de refém assassinado durante assalto a banco é enterrado no cemitério de Cametá, no Pará

03/12/2020 - 14h56min

Atualizada em 03/12/2020 - 14h57min

Alessandro de Jesus Lopes Moraes, de 25 anos

Familiares e amigos participaram na manhã desta quinta-feira (3) do enterro de Alessandro de Jesus Lopes Moraes, de 25 anos. Ele foi assassinado na madrugada de quarta-feira (2) durante assalto ao Banco do Brasil em Cametá (PA).

Alessandro era um dos reféns que estava no escudo humano formado por bandidos que assaltaram um banco na cidade. O jovem foi morto após correr durante a troca de tiros entre polícia e bandidos, segundo testemunhas.

Tristeza e revolta marcaram o enterro do jovem, que trabalhava em uma farmácia no centro de Cametá. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o funcionário cantando em frente ao local (veja abaixo).

“Na hora do escudo humano, ele tentou correr. [Os criminosos] Mandaram ele voltar, mas ele não obedeceu. Foi nesse momento que eles atiraram”, contou uma das pessoas ouvidas pelo G1.

O morador relatou ainda que os momentos de terror abalaram a população. “Nunca pensamos que iríamos passar por isso. Só quem viveu sabe o quanto é triste estar na mira de uma arma. Fui vítima, mas saí vivo”, afirmou.

Alessandro morreu em frente ao Batalhão da PM, que foi totalmente fuzilado. Duas viaturas foram destruídas.

O corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) em Abaetetuba, distante 236,7 km de Cametá, e voltou apara a cidade por volta das 19h.

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