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Ex-deputado Renato Molling vira réu em suposto caso de propina
Uma ação civil pública coloca como réu o ex-deputado federal Renato Molling, muito conhecido em toda a região, por um caso de improbidade administrativa, por supostamente usar o cargo para cobrar propina de uma cooperativa habitacional de Sapiranga. De acordo com o Ministério Público (MP), o político e a esposa, a ex-prefeita Corinha Molling, teriam recebido uma área de R$ 4,7 milhões para liberar obras de um loteamento.
A defesa da família Molling sustenta que a área do loteamento já era do ex-deputado desde 2005, antes do pedido de aprovação à Prefeitura de Sapiranga, e que os terrenos foram passados a título de comissão pela negociação das terras. Diz ainda que técnicos da Prefeitura não foram ouvidos durante a investigação e que, se isso tivesse acontecido, ficaria comprovado o casal não tem envolvimento na aprovação ou retardamento do projeto de aprovação do loteamento.
Na ação, o MP alega que Molling queria uma quadra inteira do empreendimento, com 11 mil metros quadrados. No total, 35 lotes avaliados em mais de R$ 4,7 milhões. Seria uma propina para liberar o projeto na prefeitura. O deputado teria dito, segundo o denunciante, que se ele não ganhasse uma quadra, o projeto não seria aprovado.