Feira do Livro: a arte e a cultura que encantaram adultos e crianças em Picada Café

Picada Café – Há um ditado que diz: o que é bom dura pouco. Foram cerca de oito dias onde Picada Café teve a oportunidade de reverenciar a arte e a cultura. A Feira do Livro fechou as portas nesse domingo, 9, no Parque Jorge Kuhn. Foram oito dias de contato com escritores, de leituras, apresentações culturais, exposições, de muita cultura. No palco principal do evento, eles, os livros, eram os mais disputados. Quatro livrarias trouxeram as novidades no setor e atiçaram os estudantes e apaixonados por leitura a procurar as obras que mais esperavam.

ABERTURA
A feira ocorreu desde o dia 3, nas escolas e comunidades. Mas o maior momento foi quando chegou ao Parque Jorge Kuhn. Na sexta-feira, 7, ocorreu a abertura com a presença do prefeito Luciano Klein, vice Max Mallmann, presidente da Câmara, Adriane Marconi Mielke, demais vereadores, secretários, escritores, empresas apoiadoras, a rainha Kétwin Jahn e princesas Tainá Galhardo e Laura Mendes, diretores e a comunidade em geral. Teve homenagem aos escritores, patrocinadores e entrega do Vale Livro.

“O LIVRO COMO PROTAGONISTA”
Essa foi a análise da secretária de Educação e Cultura de Picada Café, Cristiane Backes Welter. Ela frisou que há 22 anos Picada Café abre espaço para o livro ser o grande protagonista. “Aqui a cidade é pequena, mas de grandes leitores”, afirmou. A secretária também lembrou o Dia do Professor, que ocorre na próxima semana, e entregou um mimo para alguns professores. “Todos vão receber este mimo pela passagem do seu dia”, destacou. Além dos professores, a estudante Maria Cecília Marques, autora da arte da Feira do Livro, também foi homenageada.

MAIS DE R$ 40 MIL EM VALE LIVRO
Um papel, um vale que lhe dá direito a adquirir um ou mais obras literárias. Este ano a Administração Municipal distribuiu 1.600 vales livros de R$ 25,00 cada. Iniciativa destacada pelo prefeito Luciano Klein. Ele fala com orgulho que a iniciativa foi implantada pela sua gestão em 2008. “Desde então nossas crianças recebem este auxílio e adquirem livros. Desde então o povo lê mais”, destacou. O prefeito lembrou que o governo investiu mais de R$ 400 mil na compra de 90 notebooks para os professores e a recente conquista de Picada Café no IDEB. “Isso é motivo de orgulho. É fruto do trabalho dos professores, de uma cidade onde a educação é prioridade. Aqui a gente investe em melhorias e ampliações das escolas, temos CPM atuante e o turno integral oferece oficinas aos estudantes”, concluiu.

“UMA CIDADE LEITORA”, DESTACOU PATRONA
Numa fileira no Parque Jorge Kuhn estavam seis pessoas que vivem o livro o ano todo. Os escritores Helô Bacichette, Glória Kirinus, Sonia Rosa, Márcia Dieter, Christian David e Ana Brandão tiveram a missão de mostrar aos estudantes a importância da leitura. Foram dias de encontros, aproximando escritor de leitores e professores. Para uma delas o evento foi especial. Sonia Rosa foi a patrona. Ela é carioca e se disse emocionada ao conhecer a encantadora Picada Café. “Picada Café mostra o que é uma cidade leitora. É preciso que o livro faça parte do cotidiano do aluno e aqui isso acontece”, frisou. A patrona lembra a importância do ler e o papel dos pais no processo. “O aluno amplia seu conhecimento de mundo através da leitura e aqui os pais estimulam isso, o que é uma forma de amor”, detalhou. A escritora afirma que levará Picada Café no coração. “Aqui, esse lugar, esse momento foi marcante. Aqui eu fui feliz”, destacou. A Feira do Livro foi uma promoção da Prefeitura Municipal e Associação Cultural, com patrocínio da Rota Romântica, Coopershoes e Sicredi, lei de Lei de Incentivo de Sugar Shoes e Piá e financiamento da Pró cultura – Governo do RS, secretaria da Cultura.