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Golpistas dizem ser integrantes de facções e ameaçam comerciantes em Ivoti

02/12/2022 - 11h30min

Atualizada em 02/12/2022 - 14h18min

1º Tenente Quevedo orienta a comunidade

Ivoti – As artimanhas do crime organizado vão evoluindo a medida que a população vai se atualizando quanto aos tipos de golpes, deixando de cair em determinadas estratégias, ao mesmo tempo em que os criminosos desenvolvem novas táticas de ação. Por isto, a Brigada Militar de Ivoti alerta que, não basta mais conhecer o golpe, é preciso entender que eles surgirão em diferentes formatos, mas sempre com as mesmas características.

Um dos mais recentes e recorrentes em nossa região, ocorre quando o estelionatário se diz integrante de uma facção criminosa e ameaça o morador (geralmente comerciante), extorquindo quantias em dinheiro através de depósitos via PIX. Já foram diversos os casos registrados nas delegacias da região. Somente nesta semana, segundo a Polícia Civil, este tipo de fato gerou dois boletins de ocorrência, fora outros que ainda não comunicaram as forças policiais.

“MODUS OPERANDI”

A estratégia segue praticamente a mesma em todos os golpes, ou seja, o mesmo “modus operandi”. O primeiro contato é feito via WhatsApp, ou até mesmo por ligação telefônica. No decorrer da conversa, podem surgir áudios, fotos e vídeos, geralmente com o modo de uma única visualização.

As conversas costumam trazer alguma informação como nome da vítima e de algum familiar, placas ou modelo de seu veículo, ou até mesmo a filmagem de seu estabelecimento comercial ou residência.

O golpe evolui a partir do momento em que o criminoso convence a vítima e estabelece uma situação de pânico. Se ocorrer um primeiro depósito via PIX, vai evoluindo a extorsão. A presença de armas de fogo em fotos e vídeos também é recorrente nesse tipo de golpe.

O estado emocional e a reação da vítima direcionarão a conduta do criminoso. Primeira orientação é certificar-se de que seus familiares estão em segurança, depois prontamente procurar um órgão policial para fazer o registro do fato, Brigada Militar ou Polícia Civil.

“O PRINCIPAL ALERTA”

O comandante da Brigada Militar local, 1º Tenente Quevedo, alerta a importância de não responder esse tipo de mensagem. “Se não for estabelecido uma relação inicial entre vítima e criminoso, diminuem as chances do estelionatário gerar a situação de pânico e passar a fazer exigências”, explica.

Chama-se a atenção também para que as vítimas não visualizem fotos e/ou vídeos, resistam para o fazerem junto aos órgãos policiais, Brigada ou Polícia Civil. “Qualquer receio ou dúvida, deve ser feito contato via canal 190, que uma viatura policial irá até sua residência ou estabelecimento”, orienta o comandante.

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