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Itaú vende quase 8 milhões de ações do Carrefour, após morte de João Freitas

30/11/2020 - 17h46min

Atualizada em 01/12/2020 - 09h32min

Após a morte de João Alberto Silveira Freitas, em uma loja do Carrefour (CRFB3) em Porto Alegre, o banco Itaú (ITUB4) aproveitou a alta de 2,2% das ações da varejista, na quinta-feira (26), para vender mais de 7,8 milhões de papéis. A informação foi dada em primeira mão pela Veja e confirmada pelo CNN Brasil Business com base no terminal da Bloomberg.

Com a venda em massa, o Itaú diminuiu para quase metade a sua exposição à companhia. O Goldman Sachs e a gestora americana Invesco venderam menos papéis, na quarta-feira (25): 24,5 mil e 88 mil, respectivamente.

Já a BlackRock aproveitou o momento para comprar 57,9 mil ações, assim como o JPMorgan que embolsou 35 mil papéis.

Perguntado sobre a operação, o Itaú disse que não comenta. “Para preservar as estratégias de investimento e o melhor interesse dos nossos cotistas, a Itaú Asset Management não pode se manifestar sobre as operações dos fundos”, declarou em nota.

Na segunda-feira, os papéis recuaram 5,35%, e o xerife do mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pediu esclarecimentos à companhia. Em fato relevante, a empresa disse que “acredita que é provável que a oscilação atípica na cotação, bem como no número de negócios e na quantidade negociada esteja relacionada a uma reação dos investidores aos desdobramentos da trágica e brutal
morte do Sr. João Alberto Silveira Freitas”.

No acumulado da semana, as ações do Carrefour recuaram 4,8%, enquanto o Ibovespa subiu 4,2%.

Crédito: CNN Brasil

 

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