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PEQUENO GUERREIRO: família precisa de ajuda nas despesas com o bebê Ravi em Dois Irmãos

16/05/2022 - 15h52min

Atualizada em 16/05/2022 - 22h02min

Ravi nasceu prematuro e a mãe morreu no parto; ele precisa de medicamentos e alimentação especial (Créd. Arquivo pessoal / família)

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – Você lembra da história de Lidiane Arnold, que faleceu aos 28 anos durante o nascimento do seu quinto filho em março deste ano? O prematuro, Ravi, esteve entre a vida e a morte por longas semanas, enfrentou muitas batalhas e venceu todas até agora. Mas a luta continua.

O pequeno guerreiro (Créd. Arquivo pessoal / família )

Agora, o pequenino está sob os cuidados da tia Fabiane (irmã de Lidiane) – que assumiu a guarda; mas a família está precisando de ajuda para arcar com os gastos da alimentação especial e demais despesas médicas – que são constantes. Fabiane, inclusive, teve que sair do emprego para se dedicar de forma exclusiva à Ravi e sua recuperação.

O Ravi é um príncipe vitorioso. Lutamos pela saúde dele. Nasceu dia 18/03/22, foi um parto muito difícil; Ravi estava praticamente morto dentro da barriga, houve negligência médica, demoraram muito pra retirar ele da barriga da mãe dele. A mãe veio a falecer no parto, deixou ele e mais 4 irmãos órfãos”, escreveu Fabiane na “Vakinha” onde pedem a ajuda de qualquer quantia para cobrir as despesas.

Como ajudar:

Para ajudar, bem como para conhecer melhor a história e acompanhar os laudos médicos, é só CLICAR AQUI.

 

Lesão cerebral por falta de oxigênio

Conforme a família, Ravi nasceu com hipotermia, não respirava e tiveram que reanimá-lo. Ficou um mês internado e entubado. Teve falência dos rins devido aos fortes medicamento para as convulsões. “Os rins melhoraram graças a Deus. Ele necessita do uso de sonda pra se alimentar e para a aplicação de remédio”, conta Fabiane.

Ravi já enfrentou várias batalhas e venceu. Mas a luta continua. (Créd. Arquivo pessoal / família)

Após muitos desafios – tendo ficado um mês na UTI – ganharam alta e ficaram 14 dias em casa. “Tivemos que retornar ao hospital com ele porque teve mais um quadro de hipotermia onde quase teve uma parada cardíaca. Essa hipotermia foi causada devido a uma infecção que teve. Como ouve muita demora para retirada dele da barriga da mãezinha, ele teve uma lesão cerebral por falta de oxigênio”.

A família ainda não sabe quais serão as sequelas, mas tudo indica em exames que uma parte significativa do cérebro foi lesionada por falta de oxigenação por conta da demora.

Despesas ultrapassam R$ 3.600 por mês

Ravi precisa tomar oito potes de leite especial Pregomin – pois teve reação alérgica a outros. Além disso, são dois tipos de remédio pra convulsão – o levetiracetam e o fenobarbital. Somam-se às despesas os custos com as constantes viagens para os hospitais, exames e muito mais. “Não sabemos por quanto tempo ele usará fraldas e nem quando deixará a sonda. Ainda é tudo incerto. Temos que fazer muita fisioterapia onde ainda não conseguimos nenhuma pelo SUS”.

Para ter uma ideia dos valores que estão sendo gastos pela família, foi feito um breve cálculo mensal: Leite Especial Pregomin: R$ 264 x 8 = 2.112; custo com idas ao médico, remédios, gastos com fralda, pomadas: R$ 1.500 (aproximadamente). TOTALIZANDO: R$ 3.612 por mês.

A família já encaminhou o pedido para receber o leite via governo, porém, até o momento, não houve retorno. Inclusive, ao cancelar a solitação do primeiro – que deu alergia, este ainda não havia vindo. Então não há previsão. Da mesma forma a família teria que entrar numa fila de espera para fazer a fisioterapia respiratória e estão pagando do bolso para garantir uma boa recuperação. Porém, estão sem recursos para a fisioterapia motora – sendo que os três primeiros meses são cruciais.

Um pedido de ajuda urgente

Além de todas as despesas já dispostas, com o valor arrecadado através da ajuda das pessoas a família pretende fazer um plano de saúde para o bebê. Como ele é uma criança considerada de risco grave, acho que deveríamos ter um plano para ele realizar exames e até mesmo internações se necessário”, explica a tia.

Mas sozinha ela não consegue arcar com tudo, ainda mais sem emprego. Por isso, qualquer ajuda é bem-vinda. Estou pedindo ajuda realmente para que eu possa manter ele, pois tive que sair do meu emprego para cuidar dele pelo menos até que fique mais forte e saudável. Ele está fazendo a parte dele lutando pela vida. E eu como tia, e agora quem vai cuidar dele, estou pedindo ajuda de coração, tenho os laudos médicos, as receitas, notas tudo o que gasto com ele. Não consigo arcar com esses valores”.

Todos os laudos médicos estão no link da Vakinha acima disponibilizada. Qualquer valor deverá ser direcionado por lá. Não será aceita nenhuma quantia em dinheiro no jornal.

As outras crianças ficaram com o pai e a madrinha

Após o falecimento de Lidiane durante o parto, as cinco crianças ficaram órfãs de mãe. Além de Ravi, um menino de 6 e duas meninas de 8 e 12 anos ficaram com o pai; outra menina de 2 anos ficou com a madrinha.

A mãe de Ravi, Lidiane, faleceu no parto e deixou os cinco filhos (Créd. Arquivo pessoal / família)

Logo após o ocorrido a comunidade ajudou de diversas formas, destinando alimentos, roupas, brinquedos e muito mais. E, por isso, a família também agradece todo o apoio recebido neste período.

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