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O problema do trânsito na Avenida Irineu Becker, em Dois Irmãos

28/01/2020 - 09h21min

Atualizada em 28/01/2020 - 11h05min

Dois Irmãos – Todos os dias, de segunda a sexta-feira, a situação se repete no trânsito em Dois Irmãos. No fim do dia, se forma um engarrafamento na Av. Irineu Becker, se estendendo até a BR-116. O motivo é que as duas sinaleiras da Av. Irineu fazem o trânsito ficar lento no acesso à cidade em um momento de grande fluxo pelo fim do expediente nas fábricas, resultando em um congestionamento que chega até a rodovia federal, principalmente para quem desce a Serra.

Com isso, funcionários que saem das indústrias da BR-116 enfrentam um atraso de 15 a 20 minutos devido à lentidão das sinaleiras. Neste início de ano, como muitos ainda estão em férias, o congestionamento é menor, entretanto, no fim do ano passado, em alguns dias, funcionários sequer conseguiam sair da fábrica calçadista acima do bairro Floresta para adentrar à BR-116, pois o trânsito já estava parado.

Parado

Se para os moradores da própria cidade a situação representa um transtorno, o problema se agrava para quem vem de outros municípios da Serra e se dirigem à Novo Hamburgo ou Porto Alegre. Eles acabam sendo pegos de surpresa com a lentidão ou engarrafamento próximo ao trevo, entre 17h30 e 18h. Um morador de Picada Café passou por isso quando se dirigia a um jogo na capital: “Agora que eu sei como é a situação, não vou mais vir nesse horário de pico, para não ficar parado na BR”, disse.

Rotatória?

O Diário vem levantando esse problema ao longo de 2019. A Prefeitura está estudando modificações no trânsito, mas, enquanto isso, além do transtorno do engarrafamento, muitas pessoas que saem do trabalho acabam se atrasando para demais compromissos, como buscar o filho na escola ou ir para a aula. O secretário de Serviços Urbanos, Dirceu Fleck, ressaltou que está trabalhando para, aos poucos, substituir os semáforos por rotatórias, como já foi o caso do cruzamento da Av. Sapiranga com a 10 de Setembro. No caso específico das Avenidas Irineu Becker com Florestal, ele ressalta que estão sendo feitos estudos sobre a viabilidade de implantação de uma rotatória, onde os investimentos devem ser provenientes do valor repassado pelo Estado a partir das multas.

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