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“Um filhinho a caminho”; morador de Dois Irmãos que morreu em obra será sepultado hoje

15/04/2025 - 05h05min

Atualizada em 15/04/2025 - 10h34min

Tarcisio de Souza Pacheco faleceu aos 40 anos.

A cerimônia de despedida de Tarcisio de Souza Pacheco, de 40 anos, ocorre nesta terça-feira (15), em Dois Irmãos. O velório teve início ainda na madrugada, na Capela Municipal da cidade. Conforme a Funerária Dois Irmãos, a cerimônia fúnebre será realizada a partir das 14h30 no mesmo local, com sepultamento previsto para o final da tarde, no Cemitério Católico 1.

Tarcisio deixa enlutados a esposa, Gabriele Evangelista da Silveira, e os irmãos Elis e Rodrigo.

A morte do operário comoveu familiares, amigos e colegas de trabalho. Em uma homenagem emocionada, uma amiga desabafou nas redes sociais:

“Não consigo acreditar que você se foi, meu irmão… tão jovem… com tantos sonhos e planos… um filhinho a caminho… não dá pra acreditar. Sempre tão alegre, sorriso lindo… iluminava por onde passava. Vou lembrar sempre do teu sorriso e da tua alegria, meu irmão.”

Tarcisio morreu na manhã de segunda-feira (14) após um grave acidente de trabalho em Farroupilha, na Serra Gaúcha. Natural de Joinville (SC), ele morava no bairro São João, em Dois Irmãos.

Tarcisio atuava em uma obra de ampliação nos fundos de uma empresa localizada às margens da ERS-122, nas proximidades do Morro da Julieta.

Acidente aconteceu na manhã de segunda-feira em Farroupilha Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM

Ele era funcionário de uma empresa terceirizada catarinense e trabalhava sozinho em uma plataforma de trabalho aéreo (PTA) no momento do acidente, por volta das 9h30. Informações iniciais indicam que ele operava o equipamento quando acabou ficando preso entre o cesto da plataforma e uma viga da estrutura em construção.

O gerente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Caxias do Sul, Vanius Corte, esteve no local e explicou que as circunstâncias do acidente ainda estão sendo apuradas:

— O trabalhador estava sozinho e operava a própria plataforma. Ainda não conseguimos determinar por que a máquina não parou na altura desejada. O equipamento continuou a subir e o corpo dele foi pressionado contra uma viga. Posteriormente, outra pessoa chegou e conseguiu desativar a plataforma, trazendo-o de volta ao chão — relatou Corte.

Equipes da Brigada Militar e do Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionadas e realizaram os primeiros levantamentos.

 

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