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Presidente destaca realizações nos 25 anos da Rota Romântica

03/05/2021 - 06h13min

Atualizada em 05/05/2021 - 00h48min

Cláudio Weber presidente da Rota Romântica (Crédito: Felipe Faleiro)

Cláudio Weber concedeu entrevista ao Diário

 

Por Felipe Faleiro

 

Ivoti/Nova Petrópolis – O presidente da Associação Rota Romântica, Cláudio José Weber, celebrou os 25 anos de fundação de um dos mais importantes caminhos turísticos do Brasil, comemorados neste ano. Na última quinta-feira, ele concedeu uma entrevista especial ao Diário, na qual falou deste e outros assuntos relacionados ao passado, presente e futuro da Rota.

Atualmente, ela congrega os interesses de 14 municípios: Santa Maria do Herval, Morro Reuter, Estância Velha, Linha Nova, Ivoti, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, Canela, São Leopoldo, Presidente Lucena, Picada Café, Dois Irmãos e Gramado. E, segundo Weber, está sempre buscando trazer a melhor experiência ao turista que busca explorá-la.

Na entrevista, disponível de maneira completa no Facebook ODIARIONET, Weber também salientou a importância dos caminhos rurais, bem como iniciativas, a exemplo do Circuito de Cicloturismo, produto lançado recentemente, e que tem 355 km de extensão. Leia a seguir um trecho da conversa com o presidente da Associação Rota Romântica.

 

Confira um trecho da entrevista

Diário: Qual o sentimento neste momento em que a Rota Romântica celebra 25 anos?

Cláudio Weber: A Rota foi criada em 1996, e os 25 anos significam uma luta de vitórias, conquistas, dificuldades, superações e persistência, de uma entidade que está solidificada e tem seu alicerce formado. Quando iniciamos as ideias em torno de um novo projeto turístico, temos que lembrar que, na época, havia a região das Hortênsias, que já recebia um número expressivo de visitantes. E os prefeitos, secretários, universidades da época pensaram em ampliar este corredor turístico, para poder beneficiar mais cidades, entre elas, as que não estavam nesta região.

Diário: Cite uma ação importante feita para impulsionar ainda mais a Rota Romântica.

Cláudio Weber: Existe, hoje, 200 km entre o primeiro e o último município, e é preciso contemplar ações e ideias que possam englobar isto. Hoje temos os plátanos, que é a árvore-símbolo da Rota Romântica, e foram plantados com a ideia de se fazer um corredor natural, dar a oportunidade de quem estaria na Rota, e está dirigindo, que já estivesse inserido em um cenário de aconchego, e que já pudesse fazer uma viagem agradável. Inclusive os plátanos, nesta época do ano, de outono e inverno, são maravilhosos, e o próprio cenário que se apresenta ao longo do roteiro.

Diário: Como pensar em ações conjuntas para os 14 municípios inseridos na Rota?

Cláudio Weber: Quando você tem cidades que já têm uma estrutura turística posta, e outras que ainda estão iniciando nesta parte, o ponto de equilíbrio é complexo. Como entidade, nós tínhamos que encontrá-lo, para não valorizar um demais e outro não tanto. Isto sempre foi uma preocupação nossa. Mas nós conseguimos congregá-los para que consigamos pensar em ações conjuntas. Trouxemos os municípios em torno de uma mesa para formatar produtos, roteiros, circuitos e planejamento conjunto.

Diário: E o turismo pós-pandemia, como poderá ser?

Cláudio Weber: Como lançamos o Cicloturismo, com certeza, com toda esta situação que pode surgir com o pós-pandemia, vamos sair diferentes. Desta forma, também as necessidades e nossas vontades serão diferentes. As pessoas vão procurar coisas distintas. O Cicloturismo é uma modalidade que cresceu muito, porque é permitida em época de pandemia. Penso que as pessoas vão também procurar mais o interior, os caminhos rurais, assim que tudo isto passar.

 

<FOTO> (iv-claudioentrevista-ff)

<CRÉDITOS> Felipe Faleiro

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