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Família Juchem investe na bergamota, a fruta da estação
São José do Hortêncio – Há mais de 30 anos que Claudio Pedro Juchem, 66 anos, está investindo no cultivo de bergamotas na Vila Dill, localidade de Campestre, tendo o filho Alex, 41, como companheiro nas lidas diárias da agricultura. Hoje a família dedica-se à citricultura, com foco na bergamota, vindo depois a laranja, que é vendida na Ceasa, em Porto Alegre, por parceiros comerciais.
A safra da bergamota dura seis meses, de março a agosto, sendo as variedades mais vendidas de bergamota japonesa, caí e ponkan, além das laranjas do céu, charmute e valência. Só em bergamotas são vendidas cerca de 2.500 caixas por mês, e de laranjas, 1.500 caixas mensais. Mas na propriedade familiar ainda tem a bergamota montenegrina, morgote (murcott), entre outras.
Produção começou com apenas 800 pés de fruta
Os primeiros 800 pés de fruta foram adquiridos de um conhecido de São Sebastião do Caí, Ataliba Juchem, que possuía um viveiro de mudas. Assim que a produção começou a alavancar as vendas, houve a necessidade da ampliar o número de variedades.
As chuvas excessivas atrapalham a produção, pois somadas aos ventos fazem com que as frutas caiam do pé e apodreçam. Esse problema não chegou a ser significativo, pois as perdas ficaram dentro de um índice aceitável, entre 5% e 10%. “É uma perda que fica dentro dos limites aceitáveis”, explica Alex Juchem, que desde 10-11 anos acompanhava o pai no campo.
“Há uns 10 anos deu um geadão e caiu muita fruta, praticamente perdemos uma safra inteira, com cerca de 1.500 caixas”, lembra Claudio. Os cuidados com a produção são constantes, com uma rotina que inicia cedo da manhã, dependendo do dia e do clima. No inverno se levanta mais tarde, e no verão lá pelas 9 horas da manhã.
A propriedade tem hoje 3.000 pés de frutas cítricas
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